Aborto,
Uma escolha, um destino de uma vida.
O século 21 foi e continua sendo marcado por inúmeros assuntos polêmicos que dividem opiniões no Brasil e no mundo todo. Um dos assuntos mais comentados é o aborto.
Defendendo um ponto de vista rígido e conservador, a Igreja impõe que nenhuma vida pode ser tirada de forma tão banal, em contraponto estar às pessoas que defendem a prática do aborto em caso de risco de vida da mãe ou em casos de abuso sexual, há também quem seja totalmente á favor de qualquer tipo de prática do abordo.Muitas são as opiniões, e o conflito entre igreja e sociedade estar só começando, quem será que tem a razão em se tratando desse assunto tão complexo?
Vamos supor que uma adolescente seja estrompada e sua estrutura física é pouco desenvolvida, que ela não tem condições de conceber um filho e isso coloca em risco sua própria vida, levando essa situação para o ponto de vista da igreja essa adolescente não poderia abortar, ou seja, teria que por em risco a sua vida.
Há casos em que mulheres vão para festas por exemplo, não se previnem e acabam ficando grávidas, quando descobrem a gravidez praticam o ato do aborto naturalmente, como se fosse algo simples, isso é deplorável.
Segundo os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgados pelo Jornal O Globo, é na América do Sul onde ocorre o maior índice de aborto clandestino do mundo, seguido pela América Central e em terceiro está à África. Para se ter ideia só aqui no Brasil são praticados mais de 1,4 milhões de abortos clandestinos, aproximadamente, o que torna o nosso país campeão nessa prática, desse total 60% dos abortos são feitos em adolescentes.
Particularmente acho que se uma adolescente engravida e tem condições de conceber essa criança, por que então essa adolescente tria o direito de tirar a vida desse novo ser? Se a adolescente não quer criar essa criança ou mesmo não tem condições financeiras favoráveis, existem muitas pessoas a fim de adotar um filho, há várias saídas e abortar não é uma delas.
Os jovens hoje em dia banalizaram o que chamamos de vida.
Deve-se levar em conta a relação direta entre o aborto e as condições de vida, econômica e social da gestante. É isso que mostra um estudo realizado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, onde foi concluído que as maiores quantidades de abortos ocorrem em estados mais pobres como o Acre, Rondônia e no Amapá. Com a realização desses estudos foi possível concluir também que para cada 100 mulheres férteis com idade aproximada de 15 a 19 anos, 40 delas já abortaram de forma ilegal.
Sou a favor do aborto em casos de extrema necessidade, em casos que a vida da mãe esteja em risco, e sou contra o aborto quando a mãe tem condições físicas e psicológicas de ter a criança e decide simplesmente tirar a vida dela.
Uma vez abortada a vida dessa criança não volta mais, o que percebemos é que muitos ainda se arrependem do que fizeram, depois de praticarem esse ato desumano. Após de abortar uma criança, a vida da mãe com certeza não será a mais a mesma.
O governo deve sem dúvida investir em práticas de conscientização e em rígidas proibições do aborto com exceção de casos de risco, não se deve apenas distribuir preservativo e pensar que o índice de pessoas que tem gravidez indesejada vai diminuir.
A integridade da mãe e a vida da criança têm que serem preservadas ao máximo.
Autor: Igor Natanyo
